terça-feira, 5 de julho de 2011

Dupla fecundação das angiospermas



Uma vez no estigma de uma flor de sua espécie, o grão de pólen germina e produz o tubo polínico, que cresce em direção ao ovário. Ao atingir um óvulo, o tubo polínico penetra por uma abertura de tegumentos e atinge o gametófito feminino. Pelo tubo polínico deslizam as duas células espermáticas, uma das quais fecunda a oosfera, originando o zigoto diplóide, cujo desenvolvimento levará a formação do embrião.
A outra célula espermática funde-se com dois núcleos presentes no centro do saco embrionário, conhecido como núcleos polares, originando uma célula com três conjuntos de cromossomos, isto é, triplóide (3n). Essa célula divide-se por sucessivas mitoses, produzindo o endosperma secundário, um tecido triplóide capaz de absorver substâncias nutritivas da planta e armazená-las, para nutrir futuramente o embrião. As outras cinco células do saco embrionário degeneram durante a fecundação ou mesmo antes dela.
No saco embrionário das angiospermas, portanto, além de ocorrer a fusão da oosfera com uma célula espermática, originando o zigoto, ocorre também a fusão dos dois núcleos polares com a outra célula espermática, originando uma célula triplóide que se desenvolverá no endosperma secundário. Por isso, fala-se em dupla fecundação.

Reprodução das Angiospermas!

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