terça-feira, 5 de julho de 2011

Fotos Complementares.


 * Tipos de Fruto


 * Dente de Leão :  Taraxacum officinale o termo taraxacum tem origem controversa: parece ligado ao grego taraksis, perturbação, a que se juntou akos, remédio; mas também ao árabe trahxaqun, chicória selvagem. O epíteto específico officinale refere-se às propriedades medicinais da planta, de que todas as partes são úteis: as folhas são ricas em vitamina A e C, e usadas em saladas; da raíz desidratada, com uso diurético, fez-se outrora bebida (lilás) semelhante ao café que é bom remédio para males do fígado; e as flores, amarelas com pétalas que lembram dentinhos, dão cosmético caseiro para atenuar as sardas.
*  Monocotiledôneas e Dicotiledôneas

 * Plantas das Angiospermas!

    Flor e Fruto!

A Flor possui em geral as estruturas femininas e masculinas e se trata do aparelho de reprodução das Angiospermas. Uma flor completa possui Pedúnculo floral (eixo que liga a flor ao caule), Receptáculo Floral (onde estão inseridos os elementos florais), Cálice (folhas modificadas e estéreis chamadas sépalas), Corola (Pétalas), Androceu (folhas férteis masculinas), Gineceu (folhas férteis femininas).
Formação do Fruto
A semente em formação libera hormônios que induzem o desenvolvimento da parede do ovário, originando o fruto. Este contém, em seu interior, uma ou mais sementes, os frutos contribuem para sua dispersão, isto é, para que elas se espalhem no ambiente. Os frutos de muitas espécies de plantas são extremamente leves e apresentam expansões em forma de asas (frutos alados), que permitem seu transporte pelo vento. Outras espécies possuem frutos dotados de ganchos, que se emaranham nos pêlos ou nas pernas de animais, sendo por eles carregados. Certos frutos, por serem vistosos e saborosos, são devorados por pássaros e outros herbívoros, que eliminam as sementes em locais distantes da planta que as produziu. Um exemplo interessante de adaptação à dispersão da semente é o fruto do coco-da-baía, que possui um envoltório fibroso que permite a flutuação. Desse modo, o coco é transportado pelas correntes marinhas até as praias onde possa germinar.
* Fruto é o Ovário fecundado e desenvolvido, formado por três paredes (Epicarpo, Mesocarpo e Endocarpo) que recebem o nome de Pericarpo. Há diversos tipos de Frutos – os Secos (Deiscentes – que se abrem, e Indeiscentes – não se abrem); Frutos Carnosos (Drupa – semente envolvida pelo endocarpo, exemplo Abacate – ou Baga – várias sementes, exemplo Mamão, Tomate).
Deiscentes :
A laranja é um fruto Indeiscente!


* Drupa
Coquinho Azedo é uma drupa.
* Baga
Romã é uma baga!
Além disso há os Pseudofrutos – desenvolvimento do Receptáculo (Maçã, Pêra); do Pedúnculo (Caju); Múltiplos (Morango) e Compostos (Abacaxi, Espiga de Milho, Amora). E os Frutos Paternocápios – o ovário se desenvolve sem ser fecundado).
Formação da semente
Cada óvulo fecundado de angiosperma desenvolve-se e produz uma semente. Nesse processo, enquanto o endosperma está acumulando reservas nutritivas, o zigoto multiplica-se e origina o embrião. Este é constituído por três partes básicas: a radícula, que dará origem a raiz, o caulículo que dará origem ao caule e às folhas, e por um ou dois cotilédones. Um cotilédone é uma folha especial, cuja função é absorver as reservas alimentares armazenadas no endosperma e transferi-las para o embrião. O embrião e as reservas nutritivas contidas no endosperma secundário e/ou no(s) cotilédone(s) ficam envoltos por uma casca resistente, formada a partir dos envoltórios do óvulo, constituindo a semente.
 *  A Semente é o óvulo fecundado, precisa de muito carboidrato e óleo. Para germinar é necessário água, oxigênio e temperatura adequada. Está organizada em Tegumento ou Casca (função de proteção e disseminação); Amêndoa (formada pelo endosperma – nutrição) e Embrião. A Dispersão da semente pode ser realizada por animais (Zoocoria) ou pelo Vento (Anemocoria).
Formação do grão de pólen
No interior das anteras formam-se os microsporângios, também denominados sacos polínicos, onde há células que passam por meiose e originam micrósporos haplóides. Cada micrósporo divide-se por mitose e produz duas células haplóides, envoltas por uma parede resistente. Essa estrutura é o grão de pólen, que representa o gametófito masculino imaturo das angiospermas. Posteriormente, uma das células do grão de pólen divide-se novamente por mitose, originando duas células espermáticas, que são os gametas masculinos.


Polinização
A polinização, nas angiospermas, consiste no transporte dos grãos de pólen das anteras até o estigma da flor. Em certas plantas, esse processo pode ocorrer entre as anteras e o estigma da mesma flor. Na maioria das espécies, porém, ocorre o que os biólogos chamam de polinização cruzada, isto é, uma flor é polinizada por grãos de pólen de outra. O transporte dos grãos de pólen de uma flor para outra é feito por diferentes agentes polinizadores, como o vento, insetos, pássaros etc.

 * Ornitofilia - Polinização pelo vento.
 * Anemofilia - Polinização pelo vento

* Psicofilia - Polinização por borboletas.
Há outras formas de polinização como : Cantarofilia com auxilio de besouros;Falenofilia através de mariposas;Hidrofilia pela água;Artificial pelo homem;Quiropterofilia polinização feita por morcego.
Dupla fecundação das angiospermas



Uma vez no estigma de uma flor de sua espécie, o grão de pólen germina e produz o tubo polínico, que cresce em direção ao ovário. Ao atingir um óvulo, o tubo polínico penetra por uma abertura de tegumentos e atinge o gametófito feminino. Pelo tubo polínico deslizam as duas células espermáticas, uma das quais fecunda a oosfera, originando o zigoto diplóide, cujo desenvolvimento levará a formação do embrião.
A outra célula espermática funde-se com dois núcleos presentes no centro do saco embrionário, conhecido como núcleos polares, originando uma célula com três conjuntos de cromossomos, isto é, triplóide (3n). Essa célula divide-se por sucessivas mitoses, produzindo o endosperma secundário, um tecido triplóide capaz de absorver substâncias nutritivas da planta e armazená-las, para nutrir futuramente o embrião. As outras cinco células do saco embrionário degeneram durante a fecundação ou mesmo antes dela.
No saco embrionário das angiospermas, portanto, além de ocorrer a fusão da oosfera com uma célula espermática, originando o zigoto, ocorre também a fusão dos dois núcleos polares com a outra célula espermática, originando uma célula triplóide que se desenvolverá no endosperma secundário. Por isso, fala-se em dupla fecundação.

Reprodução das Angiospermas!

Os dois grandes grupos de angiospermas podem ser reconhecidos por uma série de características.
As sementes das angiospermas tem uma estrutura chamada cotilédone. Na semente de feijão há dois cotilédones, ao passo que na de milho há apenas um. Cada cotilédone corresponde a uma folha embrionária modificada.
Plantas como o feijão, cujas sementes desenvolvem dois cotilédone pertencem ao grupo das monocotiledôneas, como é o caso do milho. No milho e em outras monocotiledôneas, emergem da semente as folhas e o primórdio do caule ( caulículo) protegido por uma bainha de células chamadas coleóptilo.
Além do número de cotilédones nas sementes, esses dois grupos de angiospermas podem ser diferenciados por outras características. Através dos sistemas radiculares das plantas.
Ex : Grão do milho e do feijão.
Angiospermas. Monocotiledônes e Dicotiledônias


* As monocotiledôneas, cujos representantes mais conhecidos são a grama, o milho, as orquídeas, os lírios e as palmeiras, caracterizam-se por apresentar um cotilédone na semente. Além disso, os elementos componentes de suas flores (pétalas, sépalas, estames e carpelos) estão representados, geralmente, em número de três ou múltiplos de três (flores trímeras). Outra característica das monocotiledôneas é apresentar sistema radicular (conjunto de raízes) fasciculado, em que todas as raízes possuam mais ou menos a mesma espessura e ligam-se ao caule como uma cabeleira.


* As plantas dicotiledôneas compreendem as árvores (exceto as coníferas), arbustos e plantas de pequeno porte (plantas herbáceas). A principal característica das dicotiledôneas é ter dois cotilédones nas sementes. Além disso, elas apresentam os elementos florais em número de dois e cinco, ou múltiplos desses, e sistema radicular do tipo pivotante (também chamado axial), formado por uma raiz principal, da qual partem raízes laterais que se ramificam progressivamente.

Diferenças entre as monocotiledônias  e dicotiledônias .
Legenda!  A- Dicotiledônias
                B- Monocotiledônias

segunda-feira, 4 de julho de 2011

 *  Formação do óvulo
Pode haver um ou mais óvulos no interior do ovário. Cada óvulo é revestido extremamente pelos tegumentos, que envolvem o megasporângio. No interior deste, uma única célula cresce e se divide por meiose, originando quatro células haplóides, três das quais logo degeneram. A célula restante é o megásporo, que cresce até ocupar todo o espaço interno do megasporângio. Assim, no início de sua formação, o óvulo imaturo de uma angiosperma constitui-se de um grande megásporo haplóide, envolto por tecidos diplóides da planta-mãe, que são os tegumentos ovulares. O núcleo do megásporo passa, então, por três mitoses sucessivas, produzindo oito núcleos haplóides, que formarão células haplóides, uma das quais é a oosfera. Essa estrutura, composta por oito células haplóides, que resulta do desenvolvimento do megásporo, é o gametófito feminino, também conhecido como saco embrionário.
 * Gineceu



A parte feminina da flor, o gineceu (do grego gynekos, mulher), é formada por folhas modificadas férteis, chamadas folhas carpelares ou carpelos, a partir das quais se originam os óvulos. As folhas carpelares dobram-se e fundem-se, dando origem a uma estrutura que lembra um vaso de pescoço estreito e alongado, o pistilo. A base dilatada do pistilo é o ovário, e sua extremidade livre, localizada na ponta do tubo ligado ao ovário, é chamada estigma. Um pistilo pode ser constituído por uma ou mais folhas carpelares fundidas, dependendo do tipo de flor.
Em geral, o número de câmaras internas de um ovário corresponde ao número de carpelos que se fundiram para formá-lo.
 * Androceu

A parte masculina da flor, o androceu (do grego andros, homem), é constituída por folhas modificadas férteis, os estames, que geralmente apresentam uma parte terminal dilatada, a antera, onde se formam os grão de pólen.

Ciclo de Vida de uma angiosperma.
Uma angiosperma, como uma planta de capim, um arbusto ou uma árvore frutífera, é um organismo diplóide e constitui a fase esporofítica do ciclo da vida. Ao atingir a maturidade sexual, as angiospermas produzem estruturas chamadas flores.
 * Flor de Lírio
* Flor de Hibisco

As flores angiospermas são ramos altamente especializados, nos quais folhas modificadas formam as estruturas reprodutivas.


Angiospermas
As angispermas são as plantas com maior número de espécies e de indivíduos e as que ocupam o maior número de habitats. Existem angiospermas na terra, no mar e em água doce.
Exemplos:
* A Espartina (Spartina sp),ou " capim da praia".

* Elódea - Uma angiosperma de água doce, muito comum em aquários.
 
 * Flores de pau-brasil. A flor é a estrutura de reprodução sexuada das angiospermas.

A estrutura relacionada com a reprodução sexuada é a flor. Essas plantas formam, além de sementes, os frutos.

Angiospermas

Evolução dos processos reprodutivos das plantas
Os cientistas acreditam que as plantas evoluíram a partir das algas verdes que colonizaram o ambiente terrestre. As briófitas e pteridófitos são as plantas atuais mais parecidas, nos aspectos reprodutivos, com as plantas que iniciaram a colonização da terra firme. Isso se reflete na dependência que essas plantas têm da água líquida para a fecundação: seus gametas masculinos são flagelados e têm de nadar para encontrar a oosfera. Já as fanerógamas provavelmente evoluíram a partir de linhagens primitivas de pteridófitas, mas desenvolveram grãos de pólen e tubos polínicos, que eliminaram a dependência de água líquida para a fecundação.
Comparando as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas pode-se perceber, das primeiras para as ultimas, a redução da geração gametofítica em relação à esporofítica. De predominante e independente nas briófitas o gametófito tornou-se reduzido e totalmente dependente do esporófito nas gimnospermas e angiospermas. Na plantas fanerógamas, o gametófito masculino é representado pelo grão de pólen, e o gametófito feminino é representado pelo tecido haplóide no interior do óvulo, que, nas angiospermas, é o saco embrionário com suas oito células, uma das quais é a oosfera.